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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Cérebro “reconhece” nova mão após 35 anos
Quando David Savage tinha 19 anos de idade, ele teve sua mão direita amputada após um acidente com uma máquina para laminação de metais. Em 2006, ele foi o terceiro americano a receber um transplante de mão. Apenas quatro meses após o transplante, a região de seu córtex somatossensorial normalmente dedicada à mão direita era ativada quando sua mão transplantada era tocada.
Estes resultados foram divulgados na Current Biology por um grupo de pesquisadores liderados por Scott H. Frey, da Universidade de Oregon. A principal razão deste resultado ser tão surpreendente são os diversos trabalhos que mostram que, após uma amputação, o córtex somatossensorial se reorganiza. Grande parte do córtex somatossensorial é dedicada à representação da mão e da face, e essas duas regiões são representadas em regiões próximas (vizinhas). Em alguns casos de amputação de mão, a região cortical antes dedicada a ela passa a responder quando o rosto é estimulado. Nesses casos, quando o rosto da pessoa é estimulado, ela reporta sentir uma estimulação na mão que não existe mais. Imaginava-se que essa reorganização era imutável, especialmente após tantos anos sem a mão.
Não se sabe ainda se o caso de Savage é especial, mas o fato de o cérebro de um homem de meia-idade ser capaz de se reorganizar tão rapidamente, após 35 anos, levanta novas possibilidades sobre o uso de próteses no futuro.
Fonte: Blog da Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Lesão dos Tendões Extensores na Mão
Lesão dos Tendões Extensores na Mão
Rui Ferreira - Mauri Cortez
O Que é:
Tendões são estruturas que continuam os músculos, fixando-se nos ossos, produzindo movimento na sua contração. Os TENDÕES EXTENSORES estendem, abrem os dedos quando a mão está fechada. Dependendo do músculo e da função o tendão é forte e grosso. Na mão, a medida que vão chegando a extremidade distal dos dedos, tornam-se estruturas mais complexas, finas e delicadas.
No punho, para serem distribuídos para os dedos, os tendões extensores passam por 6 túneis, onde são agrupados mais ou menos pela direção e pela função. São divididos em zonas, numeradas de 1 a 8. Os zonas de números impares 1, 3, 5 e 7 correspondem às zonas articulares e as de números pares às zonas entre as articulações.
Lesões traumáticas e não traumáticas são bastante peculiares em cada uma dessas zonas.
As Zona I e III - Lesões dos Tendões Extensores nos Dedos são patologias bastante particulares e foram explicadas. As lesão nas Zonas ímpares, zonas articulares, apresentam certa particularidade.
Na Zona V, além das lesões por corte, abertas, é freqüente a lesão da banda sagital, em movimentos que há lateralidade e flexão forçada dos dedos. Hábitos de estalar os dedos podem levar a essa lesão.
Na Zona VII, região do punho, duas tendinites particulares: a TENDINITE DO 1º COMPARTIMENTO e o 6º COMPARTIMENTO.
Nas Zonas II, IV, VI e VIII as causas mais comuns de lesões são os traumatismos
Sinais e Sintomas
Dor edema e impossibilidade de realizar a extensão do dedo em que o tendão está lesado.
Diagnóstico
A simples inspeção e impossibilidade de levantar o (s) dedo (s) ou o punho. A localização do corte ou da cicatriz da indícios da localização da lesão
Tratamento
O tratamento das lesões nestas Zonas é sempre cirúrgico, constando de uma TENORRAFIA - sutura do tendão, onde são empregadas técnica e fio especiais.
Normalmente após a cirurgia, a região é imobilizada numa posição forçada de hiper extensão durante 3 semanas. Em alguns casos, e localização pode ser colocada uma ÓRTESE DINÂMICA - aparelho confeccionado com material termo moldável e um sistema de tração, para a mobilização precoce.
Fonte: SOS Mão Recife
Rui Ferreira - Mauri Cortez
O Que é:
Tendões são estruturas que continuam os músculos, fixando-se nos ossos, produzindo movimento na sua contração. Os TENDÕES EXTENSORES estendem, abrem os dedos quando a mão está fechada. Dependendo do músculo e da função o tendão é forte e grosso. Na mão, a medida que vão chegando a extremidade distal dos dedos, tornam-se estruturas mais complexas, finas e delicadas.
No punho, para serem distribuídos para os dedos, os tendões extensores passam por 6 túneis, onde são agrupados mais ou menos pela direção e pela função. São divididos em zonas, numeradas de 1 a 8. Os zonas de números impares 1, 3, 5 e 7 correspondem às zonas articulares e as de números pares às zonas entre as articulações.
Lesões traumáticas e não traumáticas são bastante peculiares em cada uma dessas zonas.
O Que causa
Como toda estrutura da mão, os tendões extensores estão sujeitos aos traumas e diferentes patologias. Como estão praticamente abaixo da pele, são muito vulneráveis, de fácil palpação e visão.
As Zona I e III - Lesões dos Tendões Extensores nos Dedos são patologias bastante particulares e foram explicadas. As lesão nas Zonas ímpares, zonas articulares, apresentam certa particularidade.
Na Zona V, além das lesões por corte, abertas, é freqüente a lesão da banda sagital, em movimentos que há lateralidade e flexão forçada dos dedos. Hábitos de estalar os dedos podem levar a essa lesão.
Na Zona VII, região do punho, duas tendinites particulares: a TENDINITE DO 1º COMPARTIMENTO e o 6º COMPARTIMENTO.
Nas Zonas II, IV, VI e VIII as causas mais comuns de lesões são os traumatismos
Sinais e Sintomas
Dor edema e impossibilidade de realizar a extensão do dedo em que o tendão está lesado.
Diagnóstico
A simples inspeção e impossibilidade de levantar o (s) dedo (s) ou o punho. A localização do corte ou da cicatriz da indícios da localização da lesão
Tratamento
O tratamento das lesões nestas Zonas é sempre cirúrgico, constando de uma TENORRAFIA - sutura do tendão, onde são empregadas técnica e fio especiais.
Normalmente após a cirurgia, a região é imobilizada numa posição forçada de hiper extensão durante 3 semanas. Em alguns casos, e localização pode ser colocada uma ÓRTESE DINÂMICA - aparelho confeccionado com material termo moldável e um sistema de tração, para a mobilização precoce.
Fonte: SOS Mão Recife
domingo, 24 de outubro de 2010
Tenossinovite de De Quervain (tendinite do Abdutor longo e Extensor curto do polegar , no primeiro compartimento dorsal do punho.)
Diagnóstico: Presença de quadro clínico bastante característico, com exame de ultrassonografia mostrando espessamento do primeiro compartimento e sinais inflamatório dos tendões.
Tratamento: Esta patologia tende a ter evolução favorável com uso de anti-inflamatório e imobilização local (órtese). Alguns casos são refratários à estas medidas , havendo indicação para o tratamento cirúrgico de liberação do primeiro compartimento.
Fonte: Site da SBCM
Causa: Compressão dos tendões do primeiro compartimento extensor , levando a limitação da excursão tendínea . Portanto a mobilização do polegar leva a acentuação do quadro doloroso. Mulheres na gravidez podem a presentar esta patologia , que em geral melhora após o término da gestação.
Sintomas : Dor na lado radial do punho , que se acentua com as manobras de mobilização do polegar . Em alguns casos é possível identificar um abaulamento do extremo lateral do osso rádio , que é doloroso a palpação .
Diagnóstico: Presença de quadro clínico bastante característico, com exame de ultrassonografia mostrando espessamento do primeiro compartimento e sinais inflamatório dos tendões.
Tratamento: Esta patologia tende a ter evolução favorável com uso de anti-inflamatório e imobilização local (órtese). Alguns casos são refratários à estas medidas , havendo indicação para o tratamento cirúrgico de liberação do primeiro compartimento.
Fonte: Site da SBCM
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